Polícia
ASSALTO PROTEGE MAIS UM ACUSADO É DENUNCIADO PELO MP

O araçatubense Regis Fred Souza, 48 anos, foi preso em São Carlos na casa de familiares. Pesam outros crimes sobre ele

O MP (Ministério Público) Estadual de Araçatuba ofereceu denúncia contra o araçatubense Regis Fred Souza, 48 anos, acusado de ter participado do assalto à empresa de valores Protege, ocorrido em 16 de outubro de 2017. 
Na denúncia consta que ele terá de responder pelos crimes de latrocínio consumado, duas tentativas de latrocínio, incêndio agravado e de explosão agravado. Souza foi preso em março deste ano, após intenso trabalho de investigação. Ele foi encontrado escondido na casa de familiares, em São Carlos (SP).
Além de acatar a denúncia do MP, a Justiça de Araçatuba também decretou a prisão preventiva do acusado. Souza ainda irá responder pelo crime de falsidade ideológica, porque durante o tempo em que esteve foragido fez uso de documento falso.
O processo que corre contra ele estava suspenso, mas agora pode ser retomado após sua prisão. Além da participação do mega assalto ocorrido em Araçatuba, ele também é acusado de roubo a banco nos assaltos da Caixa Econômica Federal, em setembro de 2018, em Bauru, e em outras agências em Ourinhos e Botucatu.
Souza também teria feito parte da quadrilha que assaltou a sede da empresa Prossegur, no Paraguai, em 2017. Apontado como uma das principais lideranças criminosas, foi a partir de um celular apreendido na ação que os policiais chegaram até o esconderijo dele.

CODINOME
Conhecido nos meios policiais pelo apelido de “Neguinho”, o acusado nasceu em Araçatuba, onde viveu até 1996, quando foi preso por tráfico de drogas. Depois de cumprir foi morar em Campinas, onde também teve condenação por roubo. A polícia aponta que passou vários anos na Bolívia, onde começou a fazer uso de identidades falsas.
Outro réu, Cléber Andrade de Oliveira, foi capturado na cidade de Votorantim (SP) no último dia 11 de junho, foi expedido mandado de citação pessoal dele e o processo voltará a ter andamento
No momento segue suspenso o processo com relação a Paulo César de Assis e Edson Vieira da Silva, que permanecem foragidos.

ATÉ AGORA
Ao todo, oito denunciados foram condenados de acordo com a denúncia, três foram absolvidos e os autos estão conclusos para sentença referente aos réus Agnaldo Francisco da Silva Pereira e Ânderson Manoel de Souza.
De acordo com o MP, outras 38 pessoas foram investigadas, mas os elementos colhidos até o momento não permitiram oferecimento de denúncia em relação a elas. A investigação prossegue em autos separados em relação a outros investigados.

 


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