Polícia
CONTRA OS ANIMAIS MORADORA DE ILHA SOLTEIRA PRESA POR MAUS-TRATOS DE CÃES GANHA LIBERDADE

Por ter residência fixa, trabalho e filhos menores de idade a acusada vai responder em liberdade

A moradora de Ilha Solteira, de 27 anos, presa em flagrante pelo crime de maus tratos contra animais no início desta semana, vai responder ao inquérito instaurado pela Polícia Civil, em liberdade.

 

A decisão foi tomada durante audiência de custódia, no Fórum de Andradina. O juiz teria concedido o benefício depois de considerar que a mulher é ré primária, tem endereço e trabalho fixos e ainda filhos menores de idade que estão sob a responsabilidade dela.

 

A prisão foi a primeira do tipo registrada em Ilha Solteira. Ela foi detida com base na "Lei Sansão", sancionada em setembro de 2020.
 

 

A mulher que alegou apenas ‘não ter tempo de cuidar dos animais’ foi denunciada por meio da Comissão de Meio Ambiente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). A entidade informou à polícia que havia recebido fotos de um cachorro de porte grande, muito magro e aparentemente morto no quintal da casa.

 

A Polícia Militar, a Vigilância Sanitária e um veterinário foram acionados. Com autorização da moradora, entraram na casa e encontraram dois labradores, com idades entre dois e quatro anos, bem magros, um deles com um ferimento em uma das patas.

 

Foi relatado, ainda, que o quintal estava muito sujo e com muitas fezes pelo chão. Os cães estavam sem ração e nem água para beber. Os animais estariam se alimentando das próprias fezes.

 

Os cães foram apreendidos e ficarão sob a tutela de voluntários. Em caso de condenação a mulher de 27 anos acusada de maus-tratos contra os animais pode ser submetida a pena que varia de três a seis anos de reclusão.
 


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