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DESASTRE AÉREO Morre piloto que promoveria Troféu Ayrton Senna de kart em Birigui

Tuka Rocha foi vítima de um acidente com avião na Bahia, teve 80% do corpo queimados e não resistiu

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Morreu na manhã deste domingo (17), em Salvador, o ex-piloto de Stock Car Tuka Rocha, vítima da queda de um jato executivo em Maraú, no baixo sul da Bahia, na quinta-feira (14). A informação é da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Trata-se da terceira morte confirmada após o acidente. Outras sete pessoas continuam internadas.

Tuka Rocha estava à frente da realização do 1º Troféu Ayrton Senna de Kart, marcado para acontecer em 25 de janeiro de 2020, no Kartódromo Internacional Speed Park, em Birigui. Empreendimento do empresário Ricardo Gracia, de quem o piloto era parceiro.

Em 17 de outubro, Tuka Rocha, cujo nome completo é Christiano Chiaradia Alcoba Rocha, 36 anos, esteve em Birigui e participou do 2º Café Empresarial promovido pela Prefeitura e fez a apresentação do torneio a empresários que participaram do evento.

O ex-piloto morreu às morreu às 6h20 deste domingo, no Hospital Geral do Estado, em Salvador, na Bahia, onde estava internado desde quinta-feira (14), quando o avião em que ele e amigos viajavam caiu e pegou fogo no momento em que ia aterrissar em uma pista anexa a um resort de luxo no distrito de Barra Grande, município de Maraú.

Tuka Rocha é a terceira vítima do desastre aéreo. No dia do acidente, morreu Marcela Brandão Elias, de 37 anos. Na noite deste sábado (16), também veio a óbito a irmã dela, Maysa Marques Mussi, de 27 anos, que era casada com o empresário Eduardo Mussi, irmão do deputado federal licenciado Guilherme Mussi. Os dois são herdeiros de uma das famílias mais ricas do Estado de São Paulo.

O ex-piloto e demais vítimas do acidente estavam, conforme a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em um bimotor Cessna C550 fabricado em 1981, de prefixo PT- LTJ. Aeronave que pertencia a José João Abdalla Filho, banqueiro bilionário que foi dono em Araçatuba da S/A Central de Imóveis e Construções, uma incorporadora de bens imobiliários.

Familiares de Tuka Rocha ainda não se pronunciaram sobre o velório e sepultamento do ex-piloto, o que deve acontecer em São Paulo. Ainda não há uma previsão para translado do corpo. O ex-piloto teve 80% do corpo queimado no acidente e desde o sábado médicos do HGE de Salvador já haviam informado aos familiares que sua situação era irreversível, principalmente pelas lesões pulmonares causadas pela quantidade de fumaça tóxica que o profissional do automobilismo inalou.

Sobre a continuidade do projeto de realização do 1º Troféu Ayrton Senna de Kart em Birigui, o empresário e parceiro Ricardo Gracia deve se manifestar em breve sobre o futuro da competição, uma vez que ele era parceiro de Tuka Rocha na promoção do evento.


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