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PROTAGONISMO FEMININO MULHERES SÃO A PRINCIPAL FORÇA DE TRABALHO NA SANTA CASA DE BIRIGUI

Hospital emprega 383 mulheres, o que representa mais de 75% do quadro de funcionários

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As mulheres são a principal força de trabalho na Santa Casa de Birigui. São 383 colaboradoras, o que representa mais de 75% do quadro de funcionários. Direta ou indiretamente, elas fazem a diferença na atenção e cuidado com os pacientes, demonstrando todo talento, competência e dedicação.

 

São elas: médicas, enfermeiras, técnicas de enfermagem, nutricionistas, farmacêuticas, cozinheiras, copeiras, recepcionistas, auxiliares de limpeza, fisioterapeutas, técnicas de raio-X, auxiliares administrativas, assistente social, psicóloga, secretárias e diretoras.

 

São mulheres de diferentes trajetórias, de conquistas, dificuldades, superação, aprendizados e amor pelo trabalho. Que conciliam a vida particular com a vida profissional e batalham para ocupar espaços merecidos. Que buscam direitos, igualdade, respeito e são referências para muitas pessoas.

 

“Todas as 383 mulheres estão marcando seu nome na história do hospital. E, neste dia da Mulher, agradecemos o trabalho de cada uma delas, sejam realizadas à beira do leito dos pacientes ou aquelas atividades de apoio, vitais para o bom funcionamento da instituição”, afirmou o interventor Alex Brasileiro.

 

HISTÓRIAS

Para celebrar o protagonismo feminino e homenageá-las neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, três colaboradoras foram escolhidas para representar todas as profissionais que diariamente prestam seu tempo, serviço e cuidado à Santa Casa e aos pacientes.

 

Uma delas é a auxiliar de serviços gerais Maria do Rosário da Cruz, que nesta quinta-feira (09) completa 31 anos de trabalho na Santa Casa. Com 72 anos de vida, ela já passou muita coisa dentro e fora do hospital, sendo um grande exemplo de garra e superação.

 

“Comecei no hospital no setor de lavanderia e achava que não ia dar conta de aprender as coisas pela falta de leitura [como muitas mulheres, Maria começou a trabalhar novinha na roça para ajudar a família]. Mas consegui vencer os obstáculos e desafios e hoje estou no setor de rouparia e costura”, contou.

 

Maria não esconde o amor por trabalhar no hospital. “O que sou e aprendi foi graças a Deus e a Santa Casa, que é a minha segunda casa. Me sinto grande, importante e privilegiada em poder colaborar com o hospital. Mesmo com 72 anos busco sempre aprender e fazer o meu melhor”, completou.

 

BATALHADORA

Apaixonada pelo ato de cuidar das pessoas, Soraia Dayane da Silva, 38 anos, é uma batalhadora. Diariamente concilia o papel de mãe, esposa e dona de casa com estudos e trabalho. Ela entrou no hospital como auxiliar de limpeza e conquistou ascensão profissional, sendo hoje técnica de enfermagem.

 

“Sempre passava em frente da Santa Casa e dizia para mim mesma que um dia iria trabalhar aqui. Há dois anos comecei no setor de apoio onde fiquei por seis meses. Passei para o cargo de auxiliar de enfermagem e, após concluir o curso técnico, tive essa oportunidade de crescimento profissional”, lembrou.

 

Hoje ela cursa pós-graduação em busca de novos conhecimentos e qualificação. “Com muito esforço e persistência alcancei meu objetivo e sou realizada e grata em fazer parte da Santa Casa e poder cuidar de pessoas. Todo dia é um novo desafio, mas amo o que faço”, afirmou Soraia.

 

GUERREIRA

Nossa terceira super mulher é a auxiliar administrativa Silmara Dias da Silva Lopes, 34 anos. Ela começou na Santa Casa em 2019 como telefonista, e hoje está no setor de internação. Mãe de duas crianças, ela passou por uma grande perda e encontrou na família e colegas de trabalho a força para não desistir.

 

“Estava grávida quando, em julho de 2020, perdi meu marido que era enfermeiro na Santa Casa pelas complicações da covid-19. Então trabalhar aqui é uma superação diária. Mas me sinto muito grata por fazer parte do hospital e poder ajudar o próximo da melhor forma possível”, comentou.

 

A palavra que melhor define Silmara é guerreira. “Achava que não teria forças para conciliar tudo [trabalho e ser chefe de família], mas com a força de Deus, meus filhos e o apoio e carinho dos colegas venho descobrindo dia a dia que sou forte e capaz”, concluiu.


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