Reviravolta nas investigações sobre o assassinato do advogado Ronaldo César Capelari, 53 anos, que desapareceu na segunda-feira e foi encontrado morto no dia seguinte. Na noite desta quarta-feira (15), a Polícia Civil prendeu Jonathan de Andrade Nascimento, de 21 anos, morador do bairro Umuarama e namorado de Laís Lorena Oliveira Crepaldi, de 24 anos, que atuou como “isca” para atrair a vítima para a morte.
Após a Polícia Civil colheu novos depoimentos de Laís Lorena e outros três rapazes apontados por ela como participantes do crime – os quatro foram presos nesta quarta-feira –, a jovem apresentou nova versão que a coloca diretamente na cena do crime. Mais que isso, responsabiliza o próprio namorado pelo esquartejamento do advogado.
Com a prisão de um quinto elemento do crime macabro, a Polícia Civil não descarta a possibilidade de pelo menos dois, dos três rapazes presos na quarta-feira, serem soltos. Tudo dependerá de oitivas que estão sendo realizadas, assim como o cruzamento de informações e diligências de policiais.
QUEM SÃO OS PRESOS
Conforme prisão temporária por 30 dias, determinada nesta quarta-feira pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Araçatuba, Roberto Soares Leite, estão presos por envolvimento no assassinato brutal de Ronaldo Capelari a pivô de um assalto malsucedido que terminou em crime macabro, Laís Lorena; o namorado dela, Jonathan de Andrade Nascimento; e os três rapazes presos inicialmente como autores do assassinato: Israel da Silva Mota, Mateus Luís Barbosa de Sousa e Fernando Gustavo de Jesus.
As prisões se deram após a polícia reunir informações e descobrir, na noite de terça-feira, que o corpo do advogado estava esquartejado, dentro de sacolas plásticas, no banheiro da casa da jovem que o atraiu para a própria morte.
Ronaldo Capelari, segundo novas informações da Polícia Civil, teria sido assassinado com golpes de martelo na cabeça e facadas pelo corpo. Laís Lorena e o namorado Jonathan teriam envolvimento direto tanto no homicídio como no corte do corpo do advogado em partes.
A ideia do grupo detido era roubar o advogado, uma vez que Laís Lorena o conhecia há cerca de dois meses e sabia que tinha posses. No entanto, como ele entrou em luta corporal com os acusados, acabou sendo morto de forma cruel. E sua caminhonete, uma S-10 Branca, que seria desmanchada e teria as peças vendidas, foi abandonada em uma estrada rural já no município de Birigui, porém a dois quilômetros da casa onde foi morto.
