Araçatuba
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ATUANTES PMS QUE MORRERAM EM CAPOTAMENTO TRABALHARAM NO COMBATE AO MEGA-ASSALTO

Segundo sargento André Luís Ciolin, 41 anos, e o soldado Bruno Fernando Tunes, 31, atuavam no 12° Baep

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Os dois policias militares que morreram após a viatura em que estavam capotar na rodovia Marechal Rondon (SP-300) trabalharam no combate à quadrilha fortemente armada que roubou duas agências bancárias de Araçatuba (SP), informou reportagem do site g1.

 

O segundo sargento André Luís Ciolin, 41 anos, e o soldado Bruno Fernando Tunes, 31, atuavam no 12° Baep (Batalhão de Ações Especiais). Os dois voltavam de um curso, acompanhados do cabo Guilherme Yoshio Obana Belizário, 34, quando o acidente aconteceu no quilômetro 365, em Avaí (SP), na manhã do último sábado (9).

 

André morreu no local do capotamento. Bruno veio a óbito três dias depois. Guilherme segue internado no Hospital da Unimed de Bauru (SP).

 

De acordo com a Polícia Militar, o segundo sargento e o soldado foram às ruas no último dia 30 de agosto para proteger os moradores durante o mega-assalto, publicou o g1.

 

Cerca de 30 criminosos fortemente armados invadiram a cidade, dispararam contra o batalhão, espalharam bombas, fizeram moradores de escudo humano e roubaram duas agências bancárias.

 

Segundo o comandante Luiz Antônio Araújo, disse ao site de notícias, a quadrilha atirou contra o batalhão para evitar que os policiais saíssem do prédio. Porém, as equipes revidaram e conseguiram fazer com que os ladrões fossem embora sem conseguir bloquear as entradas.

 

Imagens de câmeras de segurança flagraram os policiais posicionados com armas do lado de dentro do batalhão. Eles foram às ruas em menos de 12 minutos para atender a ocorrência.

 

Dois moradores e um criminoso morreram durante o assalto em Araçatuba. Outras cinco pessoas ficaram feridas.

 

HOMENAGEM NAS REDES SOCIAIS

Inaugurado há pouco mais de um ano, o Batalhão de Ações Especiais de Araçatuba usou as redes sociais para lamentar as mortes dos policiais que se envolveram no acidente e explicar que o mega-assalto foi apenas uma das inúmeras ocorrências atendidas pelos dois.

 

“Somos hoje uma família enlutada e, por mais duro que seja, precisamos nos acostumar com a ideia de que somos passageiros na vida e que nosso destino final não é aqui”, escreveu.


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