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A CAÇADA CONTINUA Polícia Civil 'caça' 6 assaltantes da Protege que continuam foragidos

Entre os criminosos têm membro da cúpula de quadrilha e usuário do nome de uma pessoa que já morreu

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A Polícia Civil está à procura de seis homens que participaram do mega-assalto à empresa de Protege, em Araçatuba, na madrugada de 16 de outubro de 2017. Eles permanecem foragidos desde a data do crime e alguns fazem parte da cúpula da quadrilha que realizou o maior assalto da história de Araçatuba.

Uma caçada sem trégua. É assim que a Polícia Civil de Araçatuba define o trabalho que está sendo realizado para localizar os seis criminosos que participaram do assalto que provocou prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres da empresa de valores, que guardava, na ocasião, cerca de R$ 50 milhões.


A reportagem do SBT Interior teve acesso a informações importantes que começam a ser divulgadas pela Polícia Civil na tentativa de facilitar a localização destes criminosos.


As investigações, iniciadas no dia do crime, que mobilizou de 25 a 30 bandidos em Araçatuba, ganharam corpo há dois meses, quando a Polícia Civil deflagrou a operação “Homem de Ferro”, nome dado em homenagem ao policial civil André Ferro, morto durante no dia do crime, quando se deslocava até a residência de seus pais, que moram próximo à sede da Protege, na ocasião, que acabou sendo explodida pelos criminosos para que o dinheiro pudesse ser roubado.

 

Desde então, 26 mandados de prisão foram expedidos pela Justiça e 17 pessoas estão presas. Outras quatro chegaram a ser detidas, mas conseguiram o direito de responder ao crime em liberdade.

A Justiça expediu outros mandados de prisão contra os envolvidos no mega-assalto e que continuam foragidos. Porém, em um deles, conforme descobriu a polícia, está utilizando nome falso, de uma pessoa já falecida. Há ainda um criminoso que ocupa posição estratégica na quadrilha, mas não foi identificado. Por isso, não há mandado de prisão contra ele.


FORAGIDOS

Edson Vieira da Silva - 42 anos, natural de Campinas. É um dos principais líderes da quadrilha e foi o responsável por alugar o rancho que serviu como “quartel general” do grupo, em Glicério. Ele permaneceu no local com outros bandidos e participou da ação na madrugada de 16 de outubro.

Cléber Andrade de Oliveira - 41 anos, natural de São Paulo. Foi um dos primeiros identificados, pois deixou impressões digitais no rancho. Também participou ativamente do assalto e é considerado um dos maiores assaltantes de cargas do Brasil.

Assis Rocha Galvão - Nome falso utilizado por um homem ainda não identificado. A polícia já sabe que ele também estava com o bando na madrugada do assalto. Porém, a identidade usada pelo criminoso, um homem que já morreu, dificulta a sua localização.

Paulo César de Assis - 36 anos, natural de Limeira. Foi responsável por resgatar os criminosos em Araçatuba e ajudar na fuga, após o assalto.

Luken César Burghi Augusto - 36 anos, natural de Rio Claro. A polícia sabe que ele faz parte da quadrilha, mas a participação exata dele na ação ainda não foi esclarecida.

Há ainda outro homem misterioso. A polícia tem apenas uma foto de má qualidade, mas sabe que ele foi o responsável pela logística da ação. Ele também alugou uma casa no Jardim Universo, em Araçatuba, que foi utilizada pela quadrilha.

 


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