A Polícia Civil de Penápolis investiga as circunstâncias da morte de um ajudante de motorista no interior da Usina Campenstre, pertencente ao Grupo Clealco, em Penápolis. Marcos Vinícius Matias, 25 anos, foi atingido por um tiro nas costas que transfixou seu corpo.
De acordo com informações da polícia, Matias estaria envolvido num possível furto de fios de cobre nas dependências da usina, quando teria sido atingido por tiro disparado por funcionário de uma empresa contratada para fazer a segurança do prédio, que está desativado.
Morador do bairro Jardim Pevi 2, em Penápolis, Marias foi encontrado já sem vida em um canavial pertencente à usina. A localização de seu corpo se deu após dois chamados feitos à Polícia Militar para averiguar o possível furto de fios das estruturas da Campestre.
Conforme ocorrência registrada pela Polícia Civil, por volta das 20h50, a PM foi chamada até a usina. Os policiais foram atendidos por um porteiro e um segurança, que relataram a existência de suspeitos no local furtando fios. Eles foram orientados a fazer levantamento do que teria sido furtado para que apresentassem queixa na delegacia da cidade.
No entanto, por volta das 22h30, a PM voltou a ser chamada às dependências da Campestre, à margem da rodovia Raul Forchero Casasco (SP-419), onde foi informada pelos funcionários sobre o encontro de um corpo em meio ao canavial.
Uma unidade de Resgate do corpo de Bombeiros chegou a ser acionada, mas ao chegar à usina foi constatado que Matias já estava sem vida. O porteiro da usina relatou à polícia ter ouvido disparos de tiro em duas circunstâncias. Numa delas, um segurança efetuou dois disparos.
A Polícia Civil de Penápolis vai investigar as responsabilidades pela morte de Matias, tentar localizar outras pessoas que teriam sido vistas na usina pelos funcionários. E também vai apurar o possível furto de cerca de cinco mil metros de fios de cobre.