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INVESTIGAÇÃO POLÍCIA INVESTIGA VIOLAÇÃO DE TÚMULOS EM CEMITÉRIO DE ARACANGUÁ

Sepultura do ex-prefeito, Rodrigo Santana, que morreu aos 35 anos, em junho de 2020, vítima de covid-19, está entre as violadas

* MATÉRIA ATUALIZADA

 

A Polícia Civil de Santo Antônio do Aracanguá investiga crime de violação de túmulos no único cemitério da cidade. O ato de vandalismo ocorreu no fim de semana e só foi descoberto nesta segunda-feira (14).

 

O local é administrado pela Prefeitura e não há câmeras de monitoramento. O ato foi descoberto quando uma zeladora chegou ao local para trabalhar. A mulher que teve a identidade preservada contou que percebeu vários túmulos abertos e chamou a Polícia Militar.

 

Além das construções que foram abertas, durante o ato de vandalismo, partes de ossadas foram retiradas de dentro das sepulturas. Até o momento não foi apurado se objetos de valor foram levados do local.

 

Até a sepultura do ex-prefeito de Arancaguá, Rodrigo Santana, que morreu aos 35 anos, em junho de 2020, vítima de covid-19, foi violada.

 

De acordo com informações da Polícia Militar, sete túmulos foram vandalizados, sendo que três deles foram completamente abertos, com partes das ossadas retiradas de dentro das sepulturas, ficando espalhadas pelo cemitério.

 

Técnicos do IC (Instituto de Criminalística) de Araçatuba foram acionados e estiveram realizando perícia no cemitério. O laudo será incorporado ao inquérito aberto para investigar o crime.

 

De acordo com a Prefeitura de Santo Antônio do Aracanguá, os portões da necrópole ficam abertos durante o dia, sendo fechados no período noturno. Mas que não há um serviço de segurança específico para guardar o local durante à noite.

 

ATUALIZAÇÃO

De acordo com a Polícia Civil de Aracanguá, o setor de investigação já ouviu dois suspeitos pelo crime. No entanto, após depoimentos eles foram liberados porque já havia transcorrido o prazo de situação flagrante.

 

Ambos assumiram a autoria do crime e apontaram um terceiro suspeito, que não foi encontrado na cidade para ser ouvido. A Polícia Civil apurou ainda que uma carteira com documentos teria sido jogada dentro de um dos túmulos, para que a pessoa - dona dos documentos - fosse incriminada. 

 

Um dos envolvidos no crime era da cidade de São Paulo e, deixou o sistema prisional em 2019, após cumprir pena por 11 anos devido condenação por roubo.

 


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