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A Prefeitura de Araçatuba dividiu as investigações de contratações firmadas com o IVVH (Instituto de Valorização à Vida Humana) e a empresa SEN Prestação de Serviços Ltda, alvos da Operação #TUDONOSSO, deflagrada na semana passada pela Polícia Federal, levando à prisão de 15 pessoas na ocasião e indica o rompimento de contratos com as mesmas em até 30 dias.
Conforme apurou o site 018 News, o município vai, nesse período, tratar com a Justiça do Trabalho os procedimentos que devem ser adotados para assegurar o pagamento dos funcionários das duas empresas, que continuam prestando serviços ao município, para não causar problemas a mais de 200 profissionais. Na sequência, novas prestadoras de serviço serão contratadas. Outra preocupação é a de que os serviços oferecidos à população também não sejam completamente afetados.
O IVVH e a SEN pertencem a pessoas ligadas ao empresário e sindicalista José Avelino Pereira, vulgo Chinelo, que está preso desde a terça-feira da semana passada, quando a operação veio à tona. Ele e o filho, Igor Tiago Pereira, que também é ligado às empresas contratadas pela Prefeitura de Araçatuba, foram presos na cidade de Itatiba, onde eram até então, respectivamente, diretor financeiro e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.
Além dos dois, estão presos três ex-servidores da Prefeitura de Araçatuba: Thiago Henrique Braz Mendes; Sílvia Teixeira; e José Cláudio Ferreira, vulgo Zé Pera; acusados pela Polícia Federal de intermediarem relações e facilitar os “caminhos” para Chinelo dentro da administração municipal.
De acordo com inquérito da PF, as empresas lideradas pelo empresário e sindicalista, registradas em nomes de “laranjas”, movimentaram desde o início de 2017 até o momento cerca de R$ 120 milhões. Sendo que Chinelo faturava mensalmente uma média de R$ 120 mil com as contratações.