Polícia
JUSTIÇA PRESO PELO BAEP, HOMEM É CONDENADO A MAIS DE 12 ANOS DE PRISÃO

Julgamento ocorreu nesta quarta-feira (02), no Fórum Estadual de Araçatuba; jurados acataram na íntegra denúncia do MP (Ministério Público)

O Tribunal do Júri da Justiça Estadual de Araçatuba condenou Felipe Azevedo Moreira, de 27 anos, a pena total de 13 anos, nove meses e 18 dias, pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, tráfico de drogas e posse ilegal de arma e munições.

 

O réu foi preso em flagrante no final de novembro de 2020, por homens do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), no bairro Guanabara. Ele havia tentado matar um pedreiro que tinha sido contratado para executar serviços na casa dele, sob alegação de que a vítima havia praticado um furto no imóvel.

 

DENÚNCIA

Moreira foi denunciado pelo MP (Ministério Público) por tentativa de homicídio qualificado pelo motivo torpe, tráfico de drogas, posse de arma e posse de munição. Foram mais de nove horas de Júri.

 

Ao final dos trabalhos desta quarta-feira (02), os jurados acataram na íntegra a denúncia do MP. O juiz Danilo Brait, que presidiu a sessão, proferiu a sentença de quatro anos, nove meses e 18 dias de prisão para o crime de homicídio qualificado tentado; cinco anos de reclusão por tráfico de drogas; três anos pela posse de arma; e mais um ano de detenção pela posse da munição.

 

Somadas as penas, serão 12 anos e nove meses de prisão no regime inicial fechado e um ano de detenção no regime aberto. O Ministério Público já adiantou que não pretende recorrer da decisão.

 

O CRIME

A tentativa de homicídio pela qual Moreira foi condenado, ocorreu no dia 25 de novembro de 2020, na rua Agenor Pimentel Fialho, no bairro Ezequiel Barbosa. Mas a casa onde foi executado o serviço fica no bairro residencial Beatriz, em Araçatuba.

 

Após a prisão de Moreira, um dia após a tentativa de homicídio, os policiais apreenderam com ele uma pistola calibre 380, com numeração raspada, municiada com 15 cartuchos intactos, e uma colmeia com mais 11 munições do mesmo calibre. Também foi atribuída como sendo de propriedade do então acusado 76 pinos contendo cocaína, um pacote lacrado com mil pinos de eppendorf (embalagem usada para acondicionar cocaína) vazios, uma balança de precisão, R$ 50 em dinheiro e um caderno com anotações de pesos, valores e nomes de pessoas.

 

Naquele mesmo dia, os policiais também realizaram buscas na casa, no residencial Beatriz. No endereço, também foram apreendidos R$ 1.250 em dinheiro, uma porção de pasta-base de cocaína e quatro munições de calibre 22 intactas.

 

Sobre o revólver usado para atingir o pedreiro, Moreira disse aos policiais que havia dispensado em um matagal. Ele ainda afirmou que cometeu o crime sozinho.

 

A vítima só se livrou da morte porque conseguiu correr, se esconder em um banheiro e posteriormente fugir. Atingido no ombro, o pedreiro passou por atendimento na Santa Casa de Araçatuba e, internado, prestou depoimento reconhecendo Moreira como autor dos disparos que quase tirou sua vida.


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