O setor de energia fotovoltaica ganhou novo impulso nesta semana, depois que o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) divulgou previsão que os reservatórios das usinas hidrelétricas de todos os subsistemas brasileiros deverão apresentar reduções significativas nas suas capacidades ao final do mês de agosto.
No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que concentra 70% da energia armazenada do SIN (Sistema Interligado Nacional), o nível dos reservatórios deve atingir 55,2% em 31 de agosto, uma queda de 8 pontos percentuais em relação ao registrado no último domingo (28). O boletim divulgado pelo ONS estima que as chuvas que chegarão às hidrelétricas em agosto deverão ficar abaixo da média histórica em todas as regiões do país: 59% da média no Sudeste/Centro-Oeste; 92% para o Sul; 42% no Nordeste e 50% no Norte.
Com isso, neste início da semana, já aumentou a procura por informações e orçamentos para a instalação de sistemas fotovoltaicos. De acordo com o CEO do Polo Group, Francis Polo, tanto consumidores residenciais quanto comerciais, prestadores de serviço, industriais e do agronegócio estão entrando em contato em busca de sustentabilidade e liberdade econômica.
“Os nossos telefones, aplicativos de mensagens e atendimento presencial aumentam de forma significativa toda vez que é divulgada uma notícia de instabilidade no clima, principalmente relacionada à estiagem. O mesmo ocorre quando há aumento na conta de luz. No final das contas, todo mundo quer ter segurança quanto ao fornecimento de energia elétrica e ainda pagar menos para isso. A fotovoltaica é a solução viável”, explica Polo.
Benefícios
O executivo destaca que a redução da conta de luz, que pode passar até 90%, é uma das principais vantagens da energia solar fotovoltaica, mas existe uma série de outros benefícios. O retorno do investimento costuma ocorrer de 4 a 6 anos, e, após esse período, com a economia na conta de luz, o cliente recupera o valor investido. “É preciso avaliar ainda da valorização do imóvel, da facilidade da instalação e da manutenção, durabilidade de sistema e da sustentabilidade que ele proporciona”, ressalta Polo.
A busca por soluções energéticas que promovem a sustentabilidade e a independência financeira tem ganhado destaque no cenário brasileiro. Entre essas soluções, os sistemas solares fotovoltaicos se destacam como uma das mais promissoras, oferecendo aos consumidores a possibilidade de reduzir a conta de energia elétrica em mais de 90%. Essa tecnologia não apenas alivia os custos domésticos e empresariais, mas também impulsiona a transição energética sustentável do país.
A redução de custos representa um alívio significativo no orçamento. Em um país onde o preço da eletricidade tem se mostrado volátil, a possibilidade de gerar a própria energia se traduz em segurança financeira e previsibilidade orçamentária. Além disso, a energia excedente gerada pode ser injetada na rede elétrica, resultando em créditos que podem ser utilizados em períodos de menor geração solar, como dias nublados ou durante a noite.
É fato que o mercado de energia solar no Brasil tem crescido de forma exponencial. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indicam que, até 2023, o país ultrapassou a marca de 16 gigawatts (GW) de capacidade instalada, distribuídos entre grandes usinas e sistemas de micro e minigeração distribuída. Esse crescimento é reflexo de políticas públicas favoráveis, como a isenção de impostos para equipamentos solares e programas de financiamento acessíveis.