A Santa Casa de Birigui foi premiada com o troféu "Amigo do Transplante 2024". A premiação foi entregue no III ECESP (Encontro das Comissões Intra-Hospitalares de Transplantes do Estado de São Paulo), realizado nos dias 3 e 4 de setembro, em São Paulo.
A CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante) da Santa Casa foi representada no evento pelo enfermeiro Márcio Roberto Teodoro. Esta é a segunda vez que o hospital recebe o troféu, repetindo a premiação de 2022.
"Fomos contemplados com este prêmio pelo comprometimento de fazer todos os protocolos de morte encefálica e doação dos órgãos de forma ética, respeitando as famílias envolvidas. É resultado do trabalho da equipe multiprofissional da instituição", afirmou Teodoro.
O troféu foi apresentado nesta terça-feira (10) ao interventor do hospital, Miguel Buzahr Neto, para a diretora Administrativa e Financeira, Eunice Masson, para a diretora Assistencial, Bruna Perassoli Teixeira; ao diretor técnico, Dr. Lucas Viana; e para a secretária de Saúde, Cássia Rita Santana Celestino.
Para Bruna, o prêmio representa um reconhecimento de grande relevância para a Santa Casa, pois destaca o compromisso e dedicação da instituição em apoiar e promover a doação de órgãos e tecidos, assim como a contribuição para o sucesso de transplantes.
"É a validação do trabalho contínuo em fornecer cuidados de alta qualidade, fortalecer políticas de doação de órgãos e colaborar com redes de transplantes. Reconhece o empenho da equipe médica e de enfermagem, a infraestrutura hospitalar adequada e as campanhas educativas voltadas à conscientização pública sobre a importância da doação de órgãos", completou.
CIHDOTT
A CIHDOTT é composta por: Marcio Roberto Teodoro, enfermeiro e coordenador da comissão; Bruna Perassoli Teixeira, enfermeira e diretora Assistencial; Polyani Franco Garcia, psicóloga; Sueli Orsatti Saghabi, assistente social; e Dr. Lucas Viana, diretor técnico do hospital.
Em 2023, a Santa Casa de Birigui registrou três protocolos de morte encefálica que resultaram em doações de múltiplos órgãos, após acolhimento e concordância das famílias.
O trabalho contribuiu para que mais de 10 pessoas deixassem a fila do transplante.
"Doar órgãos é um ato de generosidade que tem o poder de salvar vidas. Na maioria das vezes, o transplante de um órgão é a única esperança de vida e a oportunidade de um recomeço para algumas pessoas. Por isso, é importante expressar a um familiar a vontade de ser um doador", comentou Teodoro.