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O sepultamento da jovem Júlia de Lima Barbassa Mendes, de 14 anos, assassinada covardimento a facadas neste sábado (19), no bairro Água Branca, em Araçatuba, foi antecipado para as 14h, no cemitério Recanto de Paz, no bairro Rosele, A previsão inicial, passada pela Funerária Laluce era de que ocorreria às 16h.
O corpo de Júlia começou a ser velado apís 1h da madrugada deste domingo, na capela da Funerária Laluce. O crime ocorreu por volta das 9h do sábado, mas o IML (Instituto Médico Legal) precisou de tempo para realizar o exame necroscópico, que indicou, inicialmente, que a jovem foi atingida por golpes de faca no peito e um que chegou a fratutar uma costela e atingir o coração.
O principal suspeito do crime é o foragido da Justiça Daniel Gastar Barbosa, 33 anos. Ele teria pulado o muro dos fundos da casa de Júlia e a atacado no sofá da sala, onde dormia. As informações são de que, após uma tentativa frustrada de estupro, o acusado tentou estrangular a vítima e tirou sua vida a facadas.
Tânia Barbassa, mãe da jovem assassinada covardemente, trabalhava em um salão de beleza na frente da casa onde a família mora, quando ouviu gritos da filha. Ela disse à polícia ter visto quando Daniel pulava novamente o muro da residência, em fuga. A jovem chegou a ser socorrida até o hospital da Unimed, mas já chegou sem vida ao local.
Desde o horário do crime, as polícias Civil e Militar de Araçatuba tentam localizar o suspeito de ter matado Júlia. Daniel cumpria pena em uma penitenciária de Bauru e não voltou para o cárcere, onde cumpria pena por tráfico de drogas, após uma saidinha concedida pelo sistema penitenciário a presos que, em tese, mantém bom comportamento dentro da prisão. Na ficha criminal do acusado, já constava a prática de homicídio. Ele pode ter fugido por uma mata que fica próxima ao local do crime.