O kartódromo Speed Park de Birigui conseguiu, nesta segunda-feira (21), da Comissão Internacional de Kart da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), licença de circuito internacional. O documento é assinado pelo presidente da entidade, o piloto Felipe Massa, que conheceu o local em agosto do ano passado.
A licença tem validade até o dia 21 de janeiro de 2022 e credencia o circuito de 1.250 metros a sediar competições no âmbito CIK-FIA do Grupo 1 (KF1, ZK1) e Grupo 2 (OK, KF2, OK-Junior, KF3, KF4 e KZ2). A inspeção foi realizada no dia 24 de novembro do ano passado e esteve a cargo do inspetor Franz Schreiner, que foi recebido pelo dirigente Giovanni Guerra, representante da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) na Comissão, e o empresário Ricardo Gracia, proprietário do complexo esportivo.
Com a homologação, foi superada a primeira fase de uma ação que pretende atrair para Birigui, em 2020, a realização do Mundial CIK-FIA OK e OK-Junior de kart. Entretanto, há toda uma tramitação a ser cumprida, que começa pelo registro da candidatura por parte da CBA, passa obrigatoriamente pelo Conselho da CIK e também pelo Conselho Mundial de Esporte a Motor da FIA.
Essa outra fase tem de ser cumprida agora em 2019 e não estão descartadas candidaturas de outras cidades ao redor do mundo. Isso significa dizer que a homologação não garante automaticamente a realização do Mundial, em que pesem os apoios já conseguidos, inclusive da Prefeitura de Birigui. Mas é verdade também que, sem ela, nem o registro da candidatura poderia ser feito.
De todo modo, Felipe Massa se mostra otimista quanto as chances de Birigui, pois desde o início tudo foi feito rigorosamente de acordo com as normas da entidade internacional. Ele próprio esteve visitando o local no ano passado, acompanhado do presidente da CBA Waldner Bernardo, e aprovou o que viu.
Quem também está otimista é o empresário Ricardo Gracia, que, apesar das etapas que ainda devem ser cumpridas, acredita na possibilidade de Birigui receber o Mundial de Kart em 2020. “Tem muita água para passar debaixo da ponte ainda. Não será fácil, mas é possível”, diz.