Região 018
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CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOBENS tem aporte de fundo e projeta retomada do mercado

Empresa araçatubense recebe investimento após ‘feridas e cicatrizes’ e quer concluir obras em 2 anos

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Os últimos anos foram de feridas provocadas por uma crise financeira que atingiu todo o Brasil e, consequentemente, pegou o setor imobiliário em cheio. Passados os mais duros anos de tormenta, a Tecnobens – Tecnologia Inteligente, uma das principais construtoras de Araçatuba, ajustou as engrenagens e volta ao mercado com força, preços e produtos que vão assegurar a seus clientes o melhor custo-benefício em comparação com outras ofertas que estão à disposição de quem está interessado em investir.

O site de notícias 018 News entrevistou a diretora comercial da empresa, Rebeca Montoni. Sócia do engenheiro e um dos fundadores da Tecnobens, Rodrigo Andolfato, ela faz em uma longa entrevista – diga-se de passagem, muito interessante de ser lida por quem pretende investir em imóveis – uma análise realista do que foram os últimos anos para o setor que sempre foi um dos principais motores da economia do país.

Rebeca não esconde as dificuldades enfrentadas. As agruras e tempestades pelas quais a Tecnobens passou nos últimos anos, segundo ela, deixaram feridas profundas que caminham para um processo final de cicatrização. Tudo graças ao empenho dos funcionários da empresa, às brigas na tomada de decisões, à chegada de novos parceiros e, em especial, à influência de Deus nos caminhos que foram traçados pelos gestores nos períodos mais difíceis que tiveram de enfrentar.

Sem mencionar valores, Rebeca afirma que a Tecnobens concretizou no mês de setembro de 2019 a parceria com um fundo de investimentos familiar que vai permitir à empresa concluir e entregar aos clientes todos os empreendimentos que estão em construção em Araçatuba, Guararapes e Pereira Barreto.

Com vocês, Rebeca Montoni, a diretora comercial que, ao lado do engenheiro Rodrigo Andolfato, fez a Tecnobens chegar ao final de 2019 com prognóstico positivo para seus clientes e aqueles que querem investir em custo-benefício. Apreciem sem moderação:

AS DIFICULDADES FRENTE À CRISE

“Nós passamos por um período de quatro anos de crise e uma crise muito severa. Eu falo sempre para os meus clientes que foi para todos os setores, mas para a construção civil, o mercado imobiliário, que vinham de um boom e estavam muito em alta, talvez tenha sido maior. Estava muito em alta e o tombo foi mais alto. O mercado imobiliário reflete exatamente  todos os outros setores do Brasil, então temos clientes que trabalham em diversas áreas de negócios, seja o cliente morador ou cliente investidor. Quando você começa a perceber que cada um deles, nas suas áreas, começa a ter dificuldade de pagamento, a precisar tratar problemas de saúde ou pessoais, até abandonar o país de origem, você passa a ver que é o reflexo geral de que o Brasil enfrentava uma crise muito difícil.

Diversos fatores ocasionaram isso. Um deles é diretamente ligado ao setor da construção civil. Não precisa ir muito longe, é só lembrarmos de nossos pais, que moravam de aluguel, e de repente, de uma hora para outra, todo mundo começou a ter poder de compra para adquirir o próprio imóvel. É nítido que foram criadas algumas situações bastante ilusórias, como os subsídios e descontos nas entradas, que não ensinavam o cliente a pescar, e sim davam o peixe. Mesmo a Tecnobens que sempre teve uma maneira de trabalhar diferente, ou seja, nunca dependemos do dinheiro do governo e nem dos seus subsídios, além de selecionar pela entrada o público que trabalhamos, mesmo nós, sofremos na pele tais efeitos. Para piorar, o último ano (2018), trouxe além da crise econômica, uma crise política, pelo ano eleitoral atípico, onde as pessoas só pensavam em brigar. Após 3 anos de crise, veio o quarto para se comprovar como o pior de todos.

PERÍODO DE REESTRUTURAÇÃO

Neste ano que vivemos, 2019, já sabíamos que seria um ano de reestruturação. Muita gente, inclusive, já contava que seria um ano de retomada de vendas, onde o mercado voltaria a aquecer, já vislumbrando que ninguém havia lançado nada nos últimos quatro anos, de condomínios verticais eu digo. Mas não foi isto que ocorreu, não ainda, que eu saiba nenhuma construtora teve números concretos já refletidos. Já vínhamos sangrando há tanto tempo que, até conseguir sarar as feridas para voltar a vender é um processo. Já sentimos uma melhora na procura, e principalmente uma melhora no clima do negócio, onde as pessoas já começaram a ter um pensamento mais positivo e a noção do que está por vir.

Portanto, repito, estamos sarando as feridas para começar a movimentar dinheiro neste mercado de novo. E esta certeza vem, além do acompanhamento da economia e mercado, de nosso reflexo principal que é São Paulo. Em São Paulo, um ano antes da crise chegar aqui, já estavam sentindo os altos estoques. E agora, já começamos a acompanhar uma diminuição nos estoques dos mesmos, uma volta à compra. Outro fator importante vem das novas medidas econômicas do atual governo, que foi a diminuição da taxa de juros. A taxa de juros para financiamento habitacional diminuiu muito, em torno de 50%. Não me refiro ao plano “Minha Casa, Minha Vida”, e sim às linhas de crédito convencionais. Então, a gente já sabe que ao diminuir essa taxa de juros a perspectiva, para o próximo ano, é de que quem tiver dinheiro no banco vai perder dinheiro. Então, as pessoas vão voltar a procurar o mercado imobiliário, que se consolidou como um mercado propício para investimento. Você muitas vezes pode não ganhar, mas você não perde.

E os investimentos da Tecnobens se consolidaram de maneira bem efetiva. Os nossos produtos foram os únicos do mercado onde não se perdeu dinheiro. Então, eu acho que não é o momento ainda de se comemorar, mas é um momento muito otimista para o próximo ano, onde já podemos enxergar esses resultados.

SITUAÇÃO RUIM PARA TODOS

Eu acho que todas as construtoras da cidade sentiram, a gente acaba tendo conhecimento, e algumas estão em situações piores porque não conseguiram resistir a esse período. Algumas delas estão extremamente estocadas. Lá atrás, o preço de venda já era muito alto, então hoje o cliente tem produto mais barato para comprar do que tinha há 4, 5 anos atrás no lançamento, o que é um verdadeiro tiro no pé para as construtoras que estão vivendo tal situação. Já nossos produtos tiveram rentabilidade, pois puderam, apesar da crise, sofrer reajuste. Ou seja, lá atrás nosso concorrente falava que o produto da Tecnobens tinha valor muito baixo, o mercado vem e se autoajusta, mostrando as verdades. E se comprovou que não era o nosso que estava barato, era o dos outros que estava muito caro. Então, eu acho que talvez os concorrentes e até pelas escolhas de produtos de padrões mais altos sofreram um pouco mais esse momento pelo número de unidades que se têm em estoque na cidade.

UM PASSO ATRÁS, DOIS À FRENTE

Neste período de crise, nós optamos por dar um passo para trás na questão comercial, com toda certeza. Aquela velha história de dar um passo para trás para depois dar dois para frente. Estamos vindo de um momento crise, um dos piores já vividos por este setor, e as pessoas, os clientes, muitas vezes não entendem, por exemplo, quando você começa a ter um complemento de entrega de uma unidade. As pessoas falam: Nossa, a construtora está em atraso! Essa foi uma situação que todas as construtoras viveram nos últimos anos, não só a Tecnobens. Mas elas não percebem que isso é simplesmente um reflexo da situação dos próprios clientes. Por que a gente começa a ter complemento de entrega? Porque a gente é extremamente coerente, porque algumas construtoras que não foram responsáveis acabaram parando por investir dinheiro sem ter a certeza da comercialização e acabaram com obras paradas na cidade. Então, a gente teve que ser extremamente responsável em todas as decisões que tomamos.

E essas decisões englobam principalmente a decisão de muitas vezes segurar uma obra. Por que é que isso acontece? Pela situação dos clientes, de distrato, de inadimplência, do cliente não estar conseguindo receber o imóvel na entrega das chaves, e até os próprios fornecedores que também estão vivendo tal crise. Exemplificando, tivemos uma situação de atraso de um fornecedor idôneo de elevadores, que atrasou a entrega contratada (e quitada) num período de seis meses. Ficamos com R$ 10 milhões parados num prédio, dinheiro este que seria empregado nas próximas entregas. Este fornecedor tinha instaladores em todo Brasil e teve que cortar para um terço. Então, refletiu isso no Brasil inteiro. Você faz o quê? Não faz nada. Não consegue habite-se sem elevador instalado. Então, não tem o que ser feito. Se você sai gastando este dinheiro sem recebê-lo você fecha uma empresa. A gente tem que ser coerente. Na prática, na verdade, a maioria dos clientes a gente aditiva o contrato porque eles precisam de prazo, não estão conseguindo pagar.

Mas, comercialmente falando, isso respalda de uma maneira negativa. A pessoa fala: mas não foi esse o plano inicial da construtora. E por mais que a gente tenha pouquíssimos casos jurídicos por este motivo, pois como disse os clientes estão vivendo juntos estes problemas, mas a questão comercial e a imagem, de qualquer maneira, ficam comprometidas. Então, eu acho que é muito leviano a gente voltar a fazer novas vendas mediante um cenário onde dependemos tanto de fatores externos. Eu não me sentia confortável em continuar trabalhando a imagem da empresa, trabalhando as vendas.

Toda vez que você fala da imagem e você enaltece a marca da empresa, você também está propiciando vendas novas. E a gente preferiu, de maneira bem responsável, naquele momento de crise, abdicar da parte comercial e ficar bem focada em gestão de nosso fluxo de caixa, ou seja, onde se gasta o dinheiro, em pensar como e quando se compra cada bloco, em cada colaborador. A gente ficou mais interno resolvendo as situações comerciais de cada cliente. Nesse ínterim, nesses últimos anos, fomos a empresa que mais aditou contrato, que mais analisou a situação do cliente e mais buscou soluções junto a eles. Nunca fechei minhas portas para nenhum, absolutamente nenhum cliente que me expôs sua situação, pelo contrário, busquei solução em conjunto para cada caso. Então, apesar de não termos trabalhado uma parte comercial que é bonita de se ver, que é estar na mídia, trabalhamos uma questão interna muito forte que foi a de manter os clientes que a gente já têm e não de adquirir novos clientes mediante um cenário tão incerto que estávamos vivendo. Então, foi também uma decisão muito responsável da nossa parte.

VÁRIAS NOITES SEM DORMIR

Aí entra, exatamente, o por que de voltarmos agora a trabalhar a área comercial. Eu digo que a gente vem muito desgastado dessa fase de crise e nós somos os únicos dois sócios da empresa. A gente divide de maneira bem legal a nossa forma de trabalhar. O Rodrigo é o engenheiro responsável e eu sou a corretora responsável e a gente divide a parte administrativa. Brigamos aqui todos os dias em busca das melhores soluções. Ficamos sem dormir várias noites por preocupações com o fluxo de caixa entre tantas outras, pois queríamos tomar nossas decisões da maneira mais íntegra possível. Mas, nos últimos anos, com certeza, nós dois perdemos alguns anos de vida lá na frente, tamanha preocupação e também a sobrecarga que vivemos. Por isto, já vínhamos aberto a uma possível parceria.

Alguns bancos já vinham especulando a Tecnobens. Queriam muito fazer essa parceria, até pela falta de lançamento das outras construtoras dos quais eles já estavam acostumados a trabalhar. Além disto eles sabiam que a Tecnobens tinha o que mais estava em falta neste período de crise, que era o cliente. Mas o banco nos procurava sempre querendo pegar só o “filé mignon”, o produto 100% vendido e com zero inadimplência. Enfim, sempre nos especulando nesse sentido. Mas a gente sabia que se fizéssemos esse tipo de parceria poderíamos fechar as portas para qualquer outro parceiro.

Enfim, permanecíamos nesta busca, mas infelizmente nada dava certo. É óbvio que sabíamos que buscando essa parceria passaríamos a ter um “sócio”, mas também que passaríamos a ter alguém para tocar essas obras, de maneira mais certa, e sem depender tanto da situação dos próprios clientes, e queríamos muito que esta parceria desse certo antes desta retomada do setor, onde poderíamos aproveitar tal momento.

APÓS NAMORO, O CASAMENTO

E foi no ano passado que este fundo nos procurou, tal namoro demorou quase 1 ano para virar casamento. Trata-se de um fundo familiar, do qual não podemos divulgar o nome, mas a transação está toda registrada através de uma securitizadora. Eles já vinham sentindo e acompanhando que o mercado da construção civil seria um bom mercado para se investir nos próximos anos, eles gostam de trabalhar em diversos segmentos e eles se apaixonaram pelo produto Tecnobens. Eles vieram a Araçatuba e debulharam nossa vida de cabo a rabo, analisam todos os pagamentos, todos os faturamentos, como é que trabalhamos, como construímos. Enfim, eles chegaram a vir à paisana aqui, a ir em nossas obras perguntar para funcionários se já havíamos atrasado pagamento, foram em todos os concorrentes, enfim, eles fizeram o dever de casa e eles se apaixonaram pelo nosso produto e resolveram investir na nossa empresa.

Óbvio que, devido a essa questão de documentação e tudo isso que aconteceu, a gente vem nesse namoro há quase um ano e eu sempre falava para o Rodrigo: enquanto isso não concretizar e a gente não assinar, eu só acredito vendo. Era algo muito novo para nós, mas, enfim, deu certo agora no mês de setembro e começamos a operar no mês de outubro. Esta foi uma grande conquista. Claro que tivemos de abrir mão de muito boa parte da nossa rentabilidade lá no final, eu e o Rodrigo, para podermos fazer essa parceria, pois sempre trabalhamos com recurso próprio e o nosso preço final sempre foi muito interessante pelo fato de a gente não pagar juros bancários. Dessa maneira, a gente agora passa a pagar juros, mas passa a ter fluxo de caixa para trabalhar de uma maneira mais tranquila porque a gente não depende desses fatores externos. É bem parecido com o financiamento bancário, eles liberam os recursos mensalmente e vêm fazer medições mensais para confirmarem que empregamos todo recurso na obra. Eles fiscalizam cada pagamento nosso, desde o cafezinho até o bloco, da concretagem ao elevador. Desta maneira passamos a ter uma fiscalização 100%, o que traz mais segurança não só para nós sócios, mas também para os clientes, que vão poder, a partir de agora, enxergar a olho nu esse cronograma de obra que não tem nada a ver com o cronograma anterior. Nós estamos finalizando este ano de 2019 sendo a única construtora de Araçatuba que terá entregue cinco prédios. Um grande marco sim para este momento vivido, mas, ainda assim, vínhamos trabalhando de maneira bem faseada. Tínhamos que entregar um, receber, entregar o outro e receber, porque não tínhamos de fato, caixa para terminar todos de uma vez, vínhamos fazendo de maneira como disse antes, extremamente responsável mediante o cenário que tínhamos.

FIM DAS OBRAS EM DOIS ANOS

Dessa forma que passamos a trabalhar agora, com recursos do fundo garantidor, podemos tocar todas as obras de uma vez e vamos conseguir finalizar todas elas num espaço de dois anos. É uma maneira muito mais confortável para nós e confiável para o cliente de se trabalhar. E inclusive a maior objeção que tínhamos lá atrás, que era de a Tecnobens, apesar do melhor custo-benefício, não ter a segurança bancária, ter ficado para trás. Agora, passa a ter essa segurança. Devido ao nosso produto e ao nosso histórico conseguimos fechar essa parceria e poderemos consolidar isso nos próximos dois anos, de maneira muito mais clara para o cliente, que sabe que não vai mais poder ter esses complementos de entrega que foram inerentes da situação vivida nos últimos anos.

PARA NÃO PERDER DINHEIRO

Eu, como trabalho nesse mercado, sempre investi cada real que eu ganhei no mercado imobiliário. Sempre digo que só tem dois mercados que são muito estáveis e seguros, que é o imobiliário e do ouro. Só que o ouro você pode ser roubado e o imóvel ninguém pode roubar. E apesar de hoje estar muito em moda essa questão de trabalhar com investimentos, bolsa de valores, são investimento de muito alto risco, que você fica na mão de um terceiro, e se você quer trabalhar você mesmo, tem que ter tempo e um trabalho frio e a longo prazo, se perdendo e ganhando dinheiro todos os dias. Ou seja, mesmo que você não queira confiar a um terceiro, tem que deixar o que você faz para ficar só a cargo disso, e ainda viver estas fortes emoções e turbulências que tiram a paz no dia a dia. Enquanto que o mercado imobiliário é algo muito concreto, que você acompanha. Eu falo que você nunca perde dinheiro. Eu já cheguei a triplicar um valor investido em imóvel, só através de compra e venda em planta e pronto. Então, eu já acompanhei e já fiz para mim mesma diversas vezes, assim como para clientes. E independentemente destes ganhos, sou uma pessoa que gosto de investir para locação, de investir para deixar aquilo como uma aposentadoria. Eu falo que o imóvel é um investimento seguro. E devido a esse cenário que eu já apontei, que as taxas de juros baixaram muito e a inflação vai voltar agora a partir do próximo ano, é muito certo este retorno em breve. Indicativo claro é que os bancos já estão trabalhando com taxa, uma parte fixa mais uma variável, porque os bancos já entenderam que a inflação e índices subirão em breve, demonstrativo maior de que, quem estiver com dinheiro parado no banco, aplicado, vai perder dinheiro. O mercado está no curso desta reestruturação, e por isto é o último momento para se comprar com esses valores praticados, porque na hora que o mercado retomar os preços vão subir. Ou seja, momento “X” para se investir e ganhar dinheiro em breve, para buscar a casa própria ou ainda para patrimoniar para locação.

SETE EMPREENDIMENTOS EM CONSTRUÇÃO

Hoje, nós temos aqui na cidade de Araçatuba quatro empreendimentos residenciais e um comercial, mais um empreendimento em Guararapes e um em Pereira Barreto. Um total de sete empreendimentos em andamento. Hoje o foco da construtora são os produtos residenciais de médio e popular padrões. O nosso diferencial continua sendo as questões de metragem e custo-benefício. A questão sustentável sempre foi um diferencial, mas o principal mesmo sempre foi o custo-benefício da nossa metragem. Se você perceber, os prédios da Tecnobens por fora são muito parecidos, similares. A gente não investe tanto em fachadas muito rebuscadas, cheias de vidro e recortes que encarecem tanto o preço final. Nós entendemos que de fato o cliente mora dentro do apartamento. Então, as nossas plantas, são as plantas mais retas e mais bem divididas do mercado – quando você entra não tem aquelas salas em “L”, recortadas e que você não aproveita o espaço. Todo cliente que entra em uma sala nossa, que é uma sala longínqua, aquela que lembra a de casa, ele se sente aconchegado, não sente aquela dificuldade de mudar de uma casa para o apartamento. E nossa filosofia sempre foi esta: entender que o cliente está saindo de uma casa e indo para um apartamento.

Então, nas nossas plantas, o diferencial delas é o tamanho. O nosso apartamento popular tem 69 metros quadrados e a base de mercado são 47 metros quadrados, 53 metros quadrados. Teve um lançamento há pouco na cidade que tem 41 metros. Nosso apartamento é o maior do mercado e o nosso popular tem duas vagas de garagem também. E nos outros dois produtos, já de médio padrão, que são de dois dormitórios com suíte e três dormitórios com suíte, eles têm 96 metros quadrados e 116 metros, que é quase a medida que as construtoras já constroem de alto padrão.

Nós não queremos nos aventurar no alto padrão de jeito nenhum. Eu acho que é um mercado que existe uma bolha imobiliária. Tiveram diversos lançamentos e condomínios horizontais de alto padrão, além de todos os prédios que povoaram o centro da cidade. E eu falo que o rico que vendeu seu apartamento para se mudar para o mais moderno da frente não tem para quem vender ou alugar o que deixou. E para locação este tipo de investimento nunca foi bom devido ao alto custo condominial. Então, eu acredito muito que o melhor investimento seja de fato o de residenciais populares e de médio padrão.

PRODUTO ÚNICO E DIFERENCIADO

Nós temos também o nosso produto comercial que, apesar de não ser o foco do investimento principal da empresa, é outro produto de investimento certo. Ele tem somente 60 unidades. O nosso produto se diferencia muito e eu tenho certeza que o que falta para ele se consolidar e finalizar suas vendas é somente estar pronto. Devido a esses complementos de entrega, muita gente quer aguardar para comprar.

Apesar de ter tido alguns lançamentos comerciais na cidade nos últimos anos, o nosso produto é bem diferenciado, então eu falo que o nosso não concorre com os demais. Eu exemplifico com meu caso por exemplo, que enquanto profissional liberal, teria condição de comprar no meu concorrente. No nosso, eu já não teria condição pelo tamanho das salas. Então, meu foco no The Tower, são profissionais liberais já de maior porte ou empresas grandes. Todas as nossas salas têm quase 100 metros quadrados e todas elas com seis vagas de garagem. O nosso diferencial de fato vai ser um produto com custo benefício de circulação, de viabilidade para grandes profissionais e grandes empresas, bem diferenciado dos concorrentes. Nosso produto comercial, apesar de não ser o nosso filão, vai ter uma viabilidade bem diferenciada de mercado.

DISTANTE DO CENTRO, MAS VALORIZADA

Eu falo que foi a melhor aposta da Tecnobens, porque há dez anos, quando a gente falava que estava no bairro Concórdia o pessoal dizia: “Nossa, lá no Concórdia?” Eu não entendia muito isso, esse preconceito visto que se você olhar as regiões nobres de Araçatuba, que são Icaray e Nova Iorque, se você olhar para o Concórdia, está posicionado exatamente ao lado de uma estrutura onde você desceu você está na avenida Pompeu de Toledo e você subiu você está no centro da cidade. Então, saindo do Icaray, do Nova Iorque, saindo do Concórdia é até mais perto do centro da cidade. Eu já não entendia muito isso, porque o pessoal comprava lá na região Norte, que era perto do aeroporto, lá no Ipanema. Eu falava: “Gente, ali é uma estrutura que você tem que atravessar a rua do Fico toda para chegar no centro, longe da Pompeu de Toledo onde os filhos de quem tem maior poder aquisitivo estudam”. Daí tinha a outra região que o pessoal fala muito pela proximidade ao shopping novo, mas que o entorno é menos chamativo, nem se compara aos lotes grandes do Concórdia e sua posição alta e com vista de toda a cidade. Eu de fato não entendia muito bem isto, mas eu já apostava muito nessa região. Sempre pensava que a mesma iria se consolidar, que as pessoas iriam viver isto na prática, afinal era um bairro novo, e precisa se morar para saber.

Quando a pessoa vem morar aqui no Concórdia ela vê facilidade. Eu chego daqui do trabalho no centro da cidade em cinco minutos. Quando a pessoa passa a morar aqui, onde também está a sede da Tecnobens, ela começa a entender que não quer morar mais em outro lugar. Porque a gente tem a facilidade do acesso, a proximidade das regiões nobres e a gente ainda tem a questão de estar do lado de um importante hospital da cidade. As facilidades, além dessas, têm diversas outras. Tem muito esse circuito Araçatuba a Birigui que se faz em 15 minutos. Isso se deu, tanto é que os condomínios de alto padrão que lançaram aqui, os Alphaville e outros, estão nessa região. Agora vai sair essa ligação com a rodovia Marechal Rondon, que é a única coisa que faltava para a gente. Tem o Supermercado Rondon abrindo. E a farmácia Drogamax que veio e nem contávamos, empresas estas que todos sabem que são estratégicas e vão se instalando somente nas regiões de maior crescimento e valorização da cidade. Lá atrás, quando acreditamos e iniciamos estas parcerias com os pioneiros desta região, também eles já sabiam que, esta região seria a bola da vez. A gente fica muito feliz de ter contribuído com nossa parcela para este resultado que vivemos agora, onde eu acredito ser a região de maior valorização da cidade.

PAPEL DE CADA UM NA TECNOBENS

A minha participação na Tecnobens é 100% da minha vida. Assim como a do Rodrigo também, que tem um lado político e engajado muito forte, mas vive esta empresa da mesma maneira. Falo que 100% da nossa vida está direcionada aqui. A gente, inclusive, nos últimos anos, comprometeu muito da nossa vida pessoal e da nossa saúde em detrimento deste grande sonho que é a Tecnobens. Graças a Deus temos poucos e bons funcionários hoje em dia, e que a gente conta e é grato a cada um deles. Falo que cada funcionário faz o trabalho de três aqui, enxugamos muito a empresa nesses últimos anos, então eu tenho que ser grata a cada um dos profissionais que estão envolvidos com a gente. Principalmente no início da Tecnobens, o Rodrigo deu muita chance a profissionais jovens de poder ocupar um espaço e por uma situação ou por outra acabaram não viabilizando.

Pensar no todo foi o que me fez, da área de vendas passar a ocupar este cargo. Quando você é a cara do comercial de uma empresa, coloca sua cara a tapa, você passa a se preocupar com tudo. Com o bloco que está sendo comprado e se está sendo comprado na hora certa. Com o prazo de entrega. Como estão sendo as entregas, como os clientes estão recebendo isso.

Então, eu sempre fui muito metida a besta em tudo que eu fiz. E quando eu encontrei de frente um engenheiro que muitas vezes esperava que os setores andassem independentes, fui aprendendo e mostrando a ele que de fato uma empresa só vai adiante quando se veste a camisa do negócio. Acabamos ficando eu e o Rodrigo, que vestimos de corpo e alma o projeto Tecnobens. É bastante oneroso e sofrido. Nesses últimos anos a gente viveu situações e falo que quem resistiu a esse período de crise vai sair muito forte para qualquer situação. Saímos com cicatrizes, mas fortalecidos.

E apesar de todo o exposto, o que mais nos desanimou nos últimos anos não foi a tão grande luta deste período de crise, mas alguns clientes que querem se aproveitar da situação geral para conseguirem benefícios, independente do que isto custe. A gente sacrificou muito da nossa vida para chegar até aqui, e não nos gratifica fazê-lo em detrimento deste tipo de ser humano. Mas continuamos firmes e fortes, pelos clientes merecedores de cada minuto desta luta, e principalmente agradecidos a Deus e a nossos funcionários. Dizemos sempre um ao outro, Rodrigo e eu, que Deus encaixou as situações aqui na Tecnobens. Sempre pedimos que Ele nos ajudasse a enxergar os caminhos, suas brechas tão perfeitas. Muitas pessoas não conseguem enxergar isso, mas nós agradecemos ter podido, e cá estamos, vivos, fortalecidos e podendo ainda entregar lares e ofertar a nossos clientes rentabilidade mesmo mediante toda essa crise de mercado.

Isso é fruto de muita dedicação da nossa parte e total envolvimento. O Rodrigo se tornou um irmão para mim, mas não é só para as partes boas. A gente briga aqui todos os dias pelo bem maior que é a Tecnobens e todas as pessoas que acreditaram na gente.

O FUTURO A DEUS PERTENCE

O que a gente planeja para o futuro ainda está muito a ser definido, pois como disse, saímos fortalecidos, mas com cicatrizes deste período de crise. Vamos analisar o que vale a pena e o que não vale, além de acompanhar o próprio mercado. Tanto é que temos usado o slogan “Última oportunidade para comprar um sucesso de vendas da Tecnobens”. São cenas dos próximos capítulos. Abdicamos de muitas coisas pessoais em detrimento da Tecnobens. Vamos reavaliar até que ponto isso vale a pena. De qualquer maneira iremos até o final de forma mais certa, justa e correta possível, comprovando que quem comprou um produto Tecnobens realizou seu sonho ou teve um excelente investimento, ou seja, como sempre dizemos, teve o melhor custo-benefício possível.”


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