Polícia
JUSTIÇA TRIBUNAL ABSOLVE HOMEM QUE MATOU NAMORADO DE EX-COMPANHEIRA

Assassinato ocorreu em 2016, no bairro Rosele; ex-companheira mudou depoimento que acabou favorecendo réu

O mecânico Teodoro Henrique dos Santos, de 26 anos, foi absolvido na manhã desta quarta-feira (26), pelo Tribunal do Júri de Araçatuba, após os jurados acataram  a tese comum da defesa e do MP (Ministério Público Estadual), de legítima defesa.

 

Santos era acusado de ter matado Eduardo Henrique Vitro Travassos, que na época do crime tinha 22 anos. O assassinato ocorreu em 2016.

 

O motivo do crime não foi revelado. Consta nos autos que antes de atentar contra a vida da vítima o autor do homicídio teria pedido para que sua ex-companheira, uma mulher de 24 anos, buscasse a filha que ambos têm em comum em sua casa, no bairro Rosele.

 

A mulher então foi até o local, acompanhado da vítima, que ficou escondida numa esquina próxima da residência, na rua Noel Rosa.

 

Já na residência, a mulher e o acusado iniciaram uma discussão. No calor do momento, segundo os autos, o mecânico passou a agredir a ex-mulher com socos e chutes, inclusive jogando-a no chão.

 

A vítima Eduardo, ao ver a situação, foi em defesa da mulher. O réu então entrou na residência e, rapidamente saiu com a filha no colo e portando uma faca. Ele então colocou a criança no chão e, na sequência desferiu um golpe contra a mulher, que se defendeu colocando o braço na frente.

 

Ferida, a mulher ordenou que Eduardo fugisse. Porém, o jovem foi perseguido e atingido por uma facada no tórax. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu por hemorragia.

 

Na ocasião, para tentar se livrar da polícia, Santos fugiu usando uma bicicleta. Na fuga, ele acabou deixando a faca no local do crime.

 

ABSOLVIDO

Durante o julgamento, após serem ouvidas as testemunhas, tanto os advogados de defesa, quanto o MP, defenderam a tese de legítima defesa, que foi acatada pelos jurados e, o réu foi absolvido. O julgamento foi presidido pelo juiz Henrique de Castilho Jacinto.

 

Na fase policial do processo, a mulher disse que o mecânico chegou a correr atrás de seu ex-namorado. No entanto, em juízo ela mudou sua versão, alegando que o mecânico, pai de sua filha, agiu em legítima defesa, já que foi agredido inicialmente pela vítima.

 

(Com informações Araçatuba em Foco)


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