O Tribunal do Júri da Justiça Estadual em Araçatuba condenou Davi Moura de Oliveira, a 12 anos de prisão em regime fechado por ter tirado a vida do tatuador Gabriel Marcos da Silva. O crime ocorreu em março de 2020, no bairro Água Branca.
A defesa do réu defendeu a tese de negativa de autoria, mas o argumento foi rejeitado pelos jurados. Com a decisão, o condenado voltou ao sistema carcerário. O promotor de justiça Adelmo Pinho disse que não vai recorrer da decisão do Tribunal do Júri.
O CRIME
O tatuador foi morto com pelo menos 12 tiros no interior do estúdio dele. Ele não teve chance de defesa e morreu no local.
O acusado teria chegado no estabelecimento usando uma motocicleta. Ele usou uma pistola e um revólver para atirar contra a vítima.
Davi foi preso duas semanas depois do crime, na cassa dele, no bairro Hilda Mandarino, após ser identificado em investigação da Polícia Civil. A pistola e o revólver usados no crime também foram apreendidos.
A polícia apurou que o crime teve motivação passional. A vítima teria assediado uma ex-namorada do acusado.
Davi negou o crime, mas não convenceu os jurados, que o condenaram.