Os vereadores de Birigui votam, na sessão desta terça-feira (12), projeto que tramita desde abril na Casa e prevê a redução do número de cadeiras na Câmara, das atuais 17 para 15 a partir da legislatura que se inicia em janeiro de 2021. A tentativa de enxugamento do número de parlamentares já passou pelo plenário em outras ocasiões e não emplacou.
A proposta que vai a votação tem assinaturas de sete parlamentares, o que não é garantia de que a proposta será aprovada e colocada em prática. Para que o número de vereadores em Birigui seja reduzido, são necessários dois terços de votos favoráveis entre os atuais componentes do município, por se tratar de uma alteração da Lei Orgânica.
Querem a redução do número de cadeiras na Câmara de Birigui os atuais parlamentares Leandro Moreira (PRB), Pastor Reginaldo (PTB), Benedito Dafé (PV), Carla Cristina Bianchi (PSD), César Pantarotto (Podemos), Fabiano Amadeu (Cidadania) e Luiz Roberto Ferrari (DEM). O atual prefeito de Birigui, Cristiano Salmeirão (PTB), que propôs ao aumento de cadeiras quando era parlamentar, tentou reverter a situação antes de se tornar chefe do Executivo e não conseguiu.
Atualmente, cada parlamentar custa aos cofres da Câmara de Birigui o correspondente a R$ 5.609,10 e com direito, cada um, a apenas um assessor parlamentar, que recebe salários da ordem de R$ 5.328,72 mensais ao mês.
Se a medida que vai a votação for aprovada, Birigui deverá ter o mesmo número de vereadores quye Araçatuba, que, apesar de ser a maior cidade e sede de região, tem 15 parlamentares desde o início da atual legislatura. Por regras estabelecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com base no número de habitantes, o município poderia ter em sua Câmara até 21 cadeiras.
