A Polícia Civil de Birigui disse que a arma calibre 38 usada pelo vigilante Leandro Santos Caetano, de 36 anos, para matar a ex-mulher e duas pessoas da mesma família foi pega escondido da empresa de vigilância onde ele trabalhava. Além da arma, o vigilante também pegou munições do local para usar no crime.
Leandro invadiu a casa da mãe da ex-mulher, Mariana Pires Tondati Champan, de apenas 16 anos, em Birigui, matou ela, a mãe, Daiana Cristina, de 39 anos, e o irmão, Igor Markelli Ferreira Pires, de 24 anos. Depois, Leandro se matou com um tiro na cabeça.
"Isso nos leva a crer que o crime foi premeditado porque o Leandro não tinha permissão para portar arma de fogo fora do local de trabalho. Agora vamos ouvir algumas testemunhas para tentar entender melhor o crime", disse o delegado Guilherme Melchior Valera, responsável pelo caso, durante o SBT Interior 1ª edição.
Ainda segundo ele, a principal hipótese é de que o crime foi passional, já que o vigilante e a adolescente haviam terminado o relacionamento recentemente. A polícia encontrou, também na casa, mas no quintal, o corpo de um cão da raça pitbull alvejado com vários tiros.
O corpo do vigilante foi velado e enterrado nesta quarta-feira em Braúna. Já os corpos das três vítimas foram velados durante a madrugada desta quinta-feira (26) e enterrados na mesma cidade.